sábado, 10 de abril de 2010

A salvação do comércio local.

 Saudações! Que dia lindo. Bom para passear um pouco...
A propósito, me lembrei de um periódico distribuído pela associação comercial local onde eram ressaltados os grandes feitos de seu atual presidente (que curiosamente não é comerciante!).
Dentre suas realizações hercúleas, destacou-se a seguinte: “O presidente da ACIAB defendeu no plenário da Câmara de Vereadores a redução dos horários de ônibus de Buri para Itapeva”.
O que eu acho disso? Ai, ai... Que dúvida. SOU CONTRA!
Reduzir os horários de transporte é pouco. Só atinge os pobres e isto não é justo. Defendo o seguinte: Vamos murar a cidade! Isto mesmo. Vamos construir uma verdadeira muralha. Alta, robusta, intransponível. Em toda a sua extensão abriremos apenas uma entrada. Um lindo pórtico com uma placa de “Bem vindo a Buri”. Por este portal, fortemente vigiado, só se entra na “Capital da Amizade” . Ninguém sai. Só os forasteiros.
Será tolerada a saída temporária de estudantes. Feridos e gestantes também, afinal não temos hospital. Mas não daremos moleza aos sortudos, ao regressarem ao município, antes de traspassarem o pórtico, terão seus pertences minuciosamente revistados, pois é vedado adquirir produtos no comércio de outras urbes. Só se compra no comércio buriense. Podemos até instituir pena de morte aos infratores!
Gostaram? Não? Mas como? ! Tenho certeza que Buri “vai aparecer na mídia” novamente, inclusive no Fantástico! Não se esqueçam: “Temos que mostrar aos outros que Buri está no mapa”.
Ademais, é mais fácil obrigar o cidadão buriense a comprar no município do que conquistar a freguesia com bom atendimento, mercadorias de qualidades E PREÇO ATRATIVO.
Para que capacitar os comerciários locais? Ninguém se interessa. Eu, que não sou do comércio, fui a dois cursos do SEBRAE (infelizmente “expulso” da cidade) e deu para contar nos dedos comerciantes ávidos por aperfeiçoamento, e olha que o palestrante era ótimo...
Não é só o consumidor buriense que cobiça o comércio itapevense. Tem lojista  daqui que já se estabeleceu na “Capital dos Minérios” e, naturalmente, vende artigos lá que não comercializa aqui...
Em resumo, minha sugestão pode não ser barata, mas será eficaz.
Buriense, aproveite sua liberdade enquanto pode! 
Não sei se alguém abraçará a brilhante idéia do muro, mas eu, na dúvida, já penso em mudar para Aracaçu...

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